"Porto de Tradição" foi constituído em julho de 2016, composto por representantes dos pelouros do Comércio, Turismo e Fiscalização, da Cultura, do Urbanismo, da Habitação e Ação Social, e por representantes das faculdades de Arquitetura (FAUP), de Letras (FLUP), de Belas Artes (FBAUP) da Universidade do Porto, da Associação dos Comerciantes do Porto (ACP), da Associação Nacional de Proprietários (ANP), e do Departamento Municipal de Turismo e Comércio da Câmara Municipal do Porto (DMTC).
A missão deste grupo de trabalho foi a de conceber e propor critérios para a distinção de estabelecimentos comerciais e de entidades de interesse histórico, cultural ou social local, de acordo com elementos urbanísticos, arquitetónicos, históricos, artísticos, culturais, económicos e sociais, assim como definir e propor medidas de apoio e proteção desses mesmos estabelecimentos e entidades.
Em março de 2017 foi criado um Grupo de Terreno, composto por representantes das faculdades de Letras (FLUP) e de Belas Artes (FBAUP) da Universidade do Porto, do Instituto Superior de Ciências Empresariais e do Turismo (ISCET) e da Divisão Municipal de Comércio da Câmara Municipal do Porto, com a missão de testar e densificar, in loco, os critérios definidos pelo Grupo de Trabalho para o reconhecimento dos estabelecimentos no âmbito do Porto de Tradição.
Agora chegou a vez de Lisboa que vai ser pioneira na defesa do comércio tradicional e é uma das cidades piloto para a criação de uma nova plataforma que foi lançada na Livraria Férin.
Vai reunir 95 lojas de Lisboa, 55 do Porto, 6 do Funchal, 8 de Coimbra e 1 do Fundão. São estes os números para a fase piloto do Comércio com História,um inventário online que tem como horizonte incluir todas as casas do país que tenham mesmo muitas histórias para contar.
A programa municipal lisboeta Lojas com História foi o embrião deste novo projeto, um programa que já foi replicado na cidade do Porto e que defende o comércio tradicional com o Porto de Tradição. Isto significa que os dados destes programas municipais são integrados no inventário nacional que são o coração do Comércio com História.
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