Como a grande maioria das tradições natalícias, a rabanada também é importada. A origem é incerta, o mais provável é que seja de origem francesa – daí que os ingleses lhe chamem: French toast. As french toasts variam de região para região e cada família tem a sua receita. Ingredientes como sumo de laranja ou raspas da casca da fruta, alguns licores e especiarias como canela e noz-moscada são misturados aos ovos batidos com leite ou creme de leite, açúcar e essência de baunilha.
Restaurantes e cafés preferem o pão branco cortado em fatias grossas. Em casa, predomina o de forma. As french toasts podem ser doces ou salgadas, nesse caso temperadas com pimenta-da-jamaica, e também com queijo derretido em cima. Em New York, a comunidade judaica faz uma deliciosa rabanada com chalá, o pão festivo, em forma de trança, servido no shabat e feriados religiosos.Há informações contraditórias, porém. Há quem diga - americanos, em geral - que seria uma receita espanhola da Idade Média. Outros dizem que fritar pão não tem exatamente uma origem única, porque seria uma forma generalizada de melhorar o sabor do pão. Nesse caso, a primeira referência, segundo o famoso dicionário de inglês Oxford, dataria de 1660.
Restaurantes e cafés preferem o pão branco cortado em fatias grossas. Em casa, predomina o de forma. As french toasts podem ser doces ou salgadas, nesse caso temperadas com pimenta-da-jamaica, e também com queijo derretido em cima. Em New York, a comunidade judaica faz uma deliciosa rabanada com chalá, o pão festivo, em forma de trança, servido no shabat e feriados religiosos.Há informações contraditórias, porém. Há quem diga - americanos, em geral - que seria uma receita espanhola da Idade Média. Outros dizem que fritar pão não tem exatamente uma origem única, porque seria uma forma generalizada de melhorar o sabor do pão. Nesse caso, a primeira referência, segundo o famoso dicionário de inglês Oxford, dataria de 1660.
Apesar de hoje já venderem pão para rabanada e usarem outros tipos de pães, brioches ou panetones como matéria-prima, o único ingrediente que se repete na imensa maioria das receitas é: pão do dia seguinte. As receitas referem-se ao pão que não se pode comer porque está duro ou seja um pão perdido. Os franceses chamam-lhes de pain perdu (pão perdido), em referência ao reaproveitamento que proporciona. A mais antiga referência à rabanada está no clássico De Re Coquinaria (Livro VII, XIII-3), o mais importante receituário do Império Romano, escrito pelo gastrónomo latino Marco Gavio Apicio, que viveu no primeiro século da nossa era: "Corte um sigilineo (pão de aveia) em fatias grossas. Coloque-as de molho no leite e frite em óleo. Espalhe mel em cima e sirva".Portanto, a rabanada é uma forma de salvar o pão.
Foram os portugueses , mais propriamente do Minho e Douro Litoral que levaram a receita para o Brazil . Vários países fazem as rabanadas : Indonésia (roti telur) ; Marrocos (khobz belbid); Índia (meetha andewala toast) e Inglaterra (eggy bread, egg dip ou gypsy toast). Assim, convém atribuir a autoria do doce a muitos povos, não a um só.
Noutros locais por onde passei, em Portugal, comi rabanadas com outro nome, fatias de parida, ou o nome inteiro: pão de mulher parida. Misturam-se pão (trigo), ovos, leite, açúcar e fritam-se. Dizem que era bom para mulheres que estavam a amamentar porque daria leite e muita energia. Em casa da minha avó chamávamos-lhe Fatias douradas.
Leonor Lino
Já experimentaram comer rabanada com doce de leite ? Uma delícia gente.
ResponderEliminarMais provavel terem origem em Madrid
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